Diabetes: Factos e Números 2015

O Observatório Nacional da Diabetes apresentou a sétima edição do relatório “Diabetes: Factos e Números” com a informação disponível, em Portugal, sobre a diabetes, no ano de 2014. De acordo com o documento apresentado esta semana pela Direção-Geral da Saúde (DGS), mais de um milhão de portugueses, no grupo etário dos 20 aos 79 anos de idade, tem diabetes, a que se juntam mais de dois milhões de pessoas com pré-diabetes.

Diabetes Factos e Números - O Ano de 2014

A DGS divulga, através do Programa Nacional para a Diabetes, em parceria com o Observatório da Diabetes e a Sociedade Portuguesa de Diabetologia, que em 2014 foram detetados cerca de 150 novos casos de diabetes por dia e que quase metade dos doentes com diabetes (40%) não sabe que tem a doença.

A prevalência estimada da doença na população portuguesa com idades compreendidas entre os 20 e os 79 anos (7,7 milhões de indivíduos) foi de 13,1%. Verifica-se a existência de uma diferença estatisticamente significativa na prevalência da diabetes entre os homens (15,8%) e as mulheres (10,8%). Constata-se também a existência de um forte aumento da prevalência da diabetes com a idade. Mais de um quarto das pessoas entre os 60 e os 79 anos de idade tem diabetes.

O objetivo do Relatório anual do Observatório Nacional da Diabetes é constituir um repositório da informação disponível sobre a diabetes em Portugal, produzida por diversas fontes científicas e institucionais.

Fonte: Portal da Saúde
Observatório Nacional da Diabetes: Diabetes Factos e Números – O Ano de 2014

Comemora-se hoje o Dia Mundial do AVC

Comemora-se hoje, dia 29 de outubro, o Dia Mundial do AVC (acidente vascular cerebral). A data é promovida pela Organização Mundial do AVC. “Sou Mulher” é o tema escolhido para 2015. Este ano, a Campanha Mundial do AVC optou por este enfoque porque a mulher:

  • Tem maior risco de sofrer um acidente vascular cerebral;
  • Tem maiores probabilidades de morrer de um acidente vascular cerebral do que um homem;
  • É menos propensa a receber cuidados intensivos e de reabilitação do que um homem, mesmo que responda igualmente bem ao tratamento;
  • Tem mais probabilidade de sofrer um grave declínio da função cognitiva e corre maior risco de depressão pós-AVC e de internamento;
  • É mais propensa que os homens a experimentar hipertensão, fibrilação arterial (batimento cardíaco irregular), diabetes, depressão e obesidade, o que aumenta o risco de AVC;
  • É mais propensa a assumir o papel de cuidador.
Fotografia de Intel Free Press / Flickr

Fotografia de Intel Free Press / Flickr

Alguns riscos do acidente vascular cerebral são também específicos para as mulheres, nomeadamente diabetes relacionada com a gravidez, pré-eclâmpsia, uso de pílulas anticoncecionais, terapia de reposição hormonal e alterações hormonais podem aumentar o risco de acidente vascular cerebral nas mulheres.

O AVC surge devido à perda repentina de irrigação sanguínea a uma parte do cérebro, que resulta no comprometimento da função cerebral. Calcula-se que, por hora, em Portugal, três pessoas sofram um AVC, um dos quais resulta em morte. A prevalência de fatores de risco como diabetes, hipertensão arterial, obesidade, dislipidemia, tabagismo, associados ao sedentarismo e dieta inadequada e desequilibrada deve ser tida em conta por todos.

Fonte: Portal do Utente

Alimentação e cancro

Pelo menos um terço dos tipos mais comuns de cancro pode ser prevenido através da cessação do consumo de tabaco, redução do consumo de álcool, adoção de uma alimentação saudável e da prática regular de exercício físico.

Fotografia de Steven Depolo / Flickr

Mais especificamente e no caso da carne e tendo em contas a evidência científica reunida recentemente pela OMS e IARC:

  • Reduzir o consumo de carne processada (enchidos, carne de fumeiro, chouriços, salsichas, carne enlatada…) para momentos ocasionais ao longo do mês.
  • Reduzir, por precaução, o consumo de carne vermelha (vaca, porco, cabrito…) para valores até 500g por semana. Contudo a dose acima da qual existe risco comprovado ainda não está totalmente definida.
  • A carne continua a ser considerada um alimento importante para ser incluído moderadamente na dieta humana e numa alimentação diversificada pelo seu elevado valor proteico, vitamínico e mineral. Se gostar de carne, não prescinda dela, mas consuma moderadamente.
  • Consumir diariamente alimentos protetores é fundamental para reduzir o risco de cancro do colón associado ao consumo de carne processada. Os alimentos protetores são fruta e hortícolas em quantidade de pelo menos 400g diariamente, ou seja duas sopas de hortícolas e 3 peças de fruta diariamente, para além do consumo de cereais integrais.
  • Rejeitar carnes carbonizadas na grelha, chapa ou churrasco.
  • Substituir, ocasionalmente a carne por refeições com fontes de proteína vegetal, como o feijão, as lentilhas ou o grão.

Fonte: Direção-Geral da Saúde